Comissão formada por trabalhadores das lojas de Ciudad del Este, no Paraguai, está cadastrando brasileiros demitidos ou ameaçados de desemprego pela aplicação da lei que proíbe mão-de-obra estrangeira no país vizinho. O objetivo é levantar quantas pessoas de Foz do Iguaçu dependem do emprego no comércio paraguaio, quantas já foram demitidas, além de traçar um perfil sócio-econômico dos entrevistados.
Perto de 1 mil a 1,5 mil pessoas foram ouvidas nos cinco primeiros dias de trabalho. A meta é levantar informações sobre cinco mil pessoas que trabalham ou trabalhavam no Paraguai. Cerca de 500 foram demitidos desde o início da fiscalização sobre os trabalhadores irregulares, em 18 do setembro. O posto de cadastramento funciona próximo à Ponte da Amizade (Brasil/Paraguai).
A radiografia, acompanhada de uma lista de reivindicações, será entregue aos governos federal, estadual e municipal do vizinho país. Por enquanto, os itens mais requisitados são garantia de emprego e cursos de capacitação. O censo permitirá descobrir ainda o grau de escolaridade, renda familiar, número de membros da família, e curiosamente, o título de eleitor dos trabalhadores.
Segundo um dos coordenadores do "mapeamento", Alex Adriana de Queiróz, 25 anos, os paraguaios continuam a fiscalização diretamente nos estrangeiros irregulares, apesar do acordo de trégua de um mês firmado na semana passada. O entendimento binacional previa que as empresas infratoras seriam punidas com multas e os brasileiros ilegais não seriam demitidos imediatamente. "Eu fui demitido sem direito a indenização", reclamou Queiróz.
Nesta segunda-feira será realizada uma passeata em protesto contra o desemprego na fronteira, organizada pelo Fórum de Luta por Terra, Trabalho, Cidadania e Soberania de Foz do Iguaçu. A caminhada deve começar na Ponte da Amizade rumo ao centro. Conforme sindicalistas, o objetivo é forçar autoridades e políticos a encontrar uma solução para o desemprego na região.
A disputa por emprego na fronteira foi agravada com a recessão econômica gerada pela queda no movimento de sacoleiros. A crise levou lojistas paraguaios a empregar brasileiros, a quem negam direitos trabalhistas. Sem perspectivas de renda, paraguaios fecharam a Ponte da Amizade no mês passado exigindo a fiscalização sobre estrangeiros ilegais no comércio local, como de fato tem acontecido.
Perto de 1 mil a 1,5 mil pessoas foram ouvidas nos cinco primeiros dias de trabalho. A meta é levantar informações sobre cinco mil pessoas que trabalham ou trabalhavam no Paraguai. Cerca de 500 foram demitidos desde o início da fiscalização sobre os trabalhadores irregulares, em 18 do setembro. O posto de cadastramento funciona próximo à Ponte da Amizade (Brasil/Paraguai).
A radiografia, acompanhada de uma lista de reivindicações, será entregue aos governos federal, estadual e municipal do vizinho país. Por enquanto, os itens mais requisitados são garantia de emprego e cursos de capacitação. O censo permitirá descobrir ainda o grau de escolaridade, renda familiar, número de membros da família, e curiosamente, o título de eleitor dos trabalhadores.
Segundo um dos coordenadores do "mapeamento", Alex Adriana de Queiróz, 25 anos, os paraguaios continuam a fiscalização diretamente nos estrangeiros irregulares, apesar do acordo de trégua de um mês firmado na semana passada. O entendimento binacional previa que as empresas infratoras seriam punidas com multas e os brasileiros ilegais não seriam demitidos imediatamente. "Eu fui demitido sem direito a indenização", reclamou Queiróz.
Nesta segunda-feira será realizada uma passeata em protesto contra o desemprego na fronteira, organizada pelo Fórum de Luta por Terra, Trabalho, Cidadania e Soberania de Foz do Iguaçu. A caminhada deve começar na Ponte da Amizade rumo ao centro. Conforme sindicalistas, o objetivo é forçar autoridades e políticos a encontrar uma solução para o desemprego na região.
A disputa por emprego na fronteira foi agravada com a recessão econômica gerada pela queda no movimento de sacoleiros. A crise levou lojistas paraguaios a empregar brasileiros, a quem negam direitos trabalhistas. Sem perspectivas de renda, paraguaios fecharam a Ponte da Amizade no mês passado exigindo a fiscalização sobre estrangeiros ilegais no comércio local, como de fato tem acontecido.