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Caboclinho é condenado a quatro anos de prisão

Redação - Bonde
03 jun 2003 às 08:02

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O empresário Joarez França Costa, conhecido como Caboclinho e o pistoleiro Antônio Luiz da Silva, o Zóio, acusados de tentativa de homicídio contra Adélio Becker em setembro de 1999, foram condenados a quatro anos de prisão.

O julgamento durou cerca de 21 horas, em Curitiba. Os trabalhos começaram nesta segunda-feira pela manhã e terminaram por volta das 6 horas da manhã desta terça-feira.

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O advogado de Caboclinho, Augusto Figueiredo Bastos, disse que vai recorrer da decisão.

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Caboclinho e Zóio também tiveram seus nomes citados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, que esteve no Paraná em março de 2000, apurando denúncias de ações do crime organizado no Estado.

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Na época, levantou-se a hipótese da tentativa de homicídio ter acontecido por desavenças pelo controle de desmanches que vendiam peças de carros roubados, que foram alvo das investigações da CPI.


A única testemunha de acusação, a própria vítima, contou que vinha sofrendo ameaças e perseguições há bastante tempo.

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Segundo Becker, a situação teria se agravado quando um amigo em comum, identificado pelo nome de Darci da Costa, teria encomendado a morte de Caboclinho, que teria suspeitado da conivência de Becker.


Segundo Becker, Darci da Costa teria contratado pistoleiros de Mato Grosso para matar Caboclinho. ''A partir de então as ameaças e perseguições aumentaram'', contou Becker.

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De acordo com a vítima, a tentativa de assassinato ocorreu no dia 2 de setembro, às 20h30, quando ele chegava em casa, no Bairro Boa Vista, em Curitiba.


O juiz designado para o julgamento, José Carlos Dalacqua, confirmou ter sido Zóio o autor dos disparos.

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Uma fita de vídeo contendo reportagens sobre o caso foi exibida.


Segundo o promotor Celso Luiz Ribas, Caboclinho foi absolvido inúmeras vezes por crimes cometidos.

Um deles aconteceu dentro de uma delegacia. Segundo o promotor, um presos, que seria uma testemunha do crime praticado, foi transferido irregularmente para a Delegacia de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, e morreu dias depois. Caboclino foi julgado e absolvido por falta de provas.


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