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Cadeias interditadas continuam recebendo presos

Redação - Folha do Paraná
12 jul 2001 às 12:38

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Pelo menos 30 cadeias estão interditadas no Paraná, mas continuam recebendo presos. A informação é do Ministério Público, responsável pelo pedido de interdição das instituições. A Secretaria de Segurança Pública contesta o número divulgado e informou que apenas 13 delegacias foram interditadas oficialmente no Interior, Curitiba e região metropolitana.

De acordo com a secretaria, as delegacias de Barracão; Francisco Beltrão; Paranaguá; Clevelândia; Santa Mariana; Ponta Grossa; Castro; Laranjeiras do Sul; Mandaguari e Pérola, no Interior do Estado; o distrito de Almirante Tamandaré e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba e o 7º Distrito da Capital sofreram interdições, mas continuam funcionando.

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Algumas informações da Justiça e da secretaria não batem. O juiz substituto da Vara de Execuções Penais, Carlos Klein, informou que apenas o 1º Distrito da Capital, que não consta na lista da secretaria, sofreu interdição oficial. O distrito abriga 12 presos atualmente. O delegado responsável Fauze Salmen disse que prefere responder por desobediência a omissão. "Fazemos cerca de sete flagrantes por dia.

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O juiz explicou que, em caso de descumprimento da ordem judicial, deve ser instaurado inquérito para apurar a responsabilidade. "Os responsáveis (delegados) podem perder o cargo e estão sujeitos à pena de 15 dias a seis meses de prisão, além de multa", complementou.


O delegado da Divisão Policial do Interior, Clóvis Galvão Gomes, declarou que a Justiça não pode responsablilizar os delegados, já que o problema de superlotação e precariedade do sistema carcerário é do Estado. "Mas o governo está tomando as providências, não estamos nos omitindo."

De acordo com a secretaria, estão sendo destinados R$ 2 milhões para reforma e ampliação das cadeias no Paraná. Desse montante, R$ 360 mil são para Curitiba e R$ 1,7 milhão para o Interior. Os recursos são do Plano Nacional de Segurança Pública. Ao assinar o convênio, no ano passado, o secretário de Segurança, José Tavares, afirmou que existiam 30 cadeias interditadas e mais 32 na iminência de interdição.


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