As dificuldades nas negociações com as transportadoras e operadoras ocorridas ontem, no segundo dia após o fim da greve, levaram os caminhoneiros ameaçar novo bloqueio da entrada do pátio de triagem do Porto de Paranaguá.
De acordo com a Delegacia Regional do Trabalho (DRT), que intermediou o acordo que pôs fim à paralisação dos caminhoneiros, cerca de 5% das empresas envolvidas com o transporte de cargas não tinham feito o depósito referente ao valor das estadias até a tarde desta sexta-feira.
As lideranças dos caminhoneiros acompanharam atentamente cada depósito feito durante esta sexta-feira. De acordo com o líder da União Brasil Caminhoneiros, Nelson Canaã, a liberação gradativa dos caminhoneiros da fila de acordo com a confirmação dos depósitos estava irritando muitos caminhoneiros.
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Muitos caminhões saiam do final da fila e passavam à frente dos que estavam há mais tempo na estrada porque a empresa para a qual carregavam não tinha feito o depósito. ''Foi um mal-estar que quase levou à nova paralisação'', contou.
A recomendação das lideranças era para que os caminhoneiros se acalmassem porque nenhum eles iria ter prejuízo com os dias parados. Canaã disse que a maioria das empresas já tinha feito o depósito, confirmando o ingresso de cerca de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões só de estadias.
''Quem não pagar, o caminhão não vai ser liberado para descarregar'', avisou. Canaã admitiu a dificuldade de caixa de algumas empresas, mas tranquilizou os motoristas cujas empresas ainda não fizeram os pagamentos, afirmando que não serão lesados.
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