Às vésperas da eleição do novo reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o clima no campus é de tranquilidade, menos para quem quer ocupar o cargo. Os dois últimos dias da campanha têm sido frenéticos para os três candidatos, com debates e inúmeras reuniões com os eleitores, tentando convencê-los a votar em suas plataformas. Os professores César Caggiano dos Santos (doutor em engenheira nuclear), Lígia Pupatto (mestre em biologia) e Carlos Roberto Appoloni (doutor em física) disputam a vaga.
Um deles sucederá o reitor Pedro Gordan, que está no cargo desde agosto do ano passado. Gordan foi escolhido para cumprir um mandato emergencial, no lugar de Jackson Proença Testa, que foi exonerado por causa de denúncias de irregularidades em sua administração.
A eleição na UEL envolve números maiores que em 60% dos 399 municípios do Paraná, que não possuem o mesmo eleitorado que a universidade. Segundo a comissão que está coordenando o pleito, mais de 20 mil pessoas pertencentes aos três colégios eleitorais - professores, funcionários e alunos - vão poder eleger o novo reitor, sem nenhum tipo de restrição. 'Basta ser matriculado na UEL em cursos de graduação ou pós, ou estar na folha de pagamento para poder votar', explicou o presidente da comissão eleitoral, professor João Athanazio.
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* Leia mais na reportagem de Telma Elorza na Folha de Londrina desta terça-feira