No Brasil, o câncer mais frequente é o de pele, correspondente a cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas. E a principal causa deste tipo de câncer é a radiação ultra-violeta natural, proveniente do Sol.
O tipo mais comum de câncer de pele em pessoas de pele clara é o "carcinoma de células basais", encontrado principalmente em áreas expostas continuamente ao Sol, como a cabeça e o pescoço. Além disso, são mais suscetíveis ao câncer de pele as pessoas brancas, residentes em cidades de menor latitude e de maior exposição ao Sol.
De acordo com o comprimento de onda, os raios ultra-violetas (raios UV) são classificados em raios UV-C, em raios UV-A e em raios UV-B. Os raios UV-B são carcinogênicos, e a sua ocorrência tem aumentado muito, progressivamente à destruição da camada de ozônio. Isso tem permitido, inclusive, que raios UV-C alcancem mais a atmosfera terrestre, sendo estes mais potencialmente carcinogênicos.
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Por sua vez, os raios UV-A independem da camada de ozônio. Estes também causam câncer de pele em quem se expõe ao Sol em horários de alta incidência, continuamente e ao longo de muitos anos. Assim, as pessoas claras, que vivem em locais de alta incidência de luz solar, são as que apresentam maior risco. Para o Ministério da Saúde, o alto índice de câncer de pele no Brasil é explicado por diversos motivos, entre eles, o fato de 50% da população brasileira ter pele clara, expor-se muito ao Sol, além do País estar situado numa zona geográfica de alta incidência de raios ultra-violeta.