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Absurdo

Carlópolis: carros apreendidos estão abandonados em avenida central

Pedro Marconi - Grupo Folha
30 jun 2022 às 08:59
- Divulgação
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Faz aproximadamente quatro anos que os moradores da avenida Elson Soares, na área central de Carlópolis (Norte Pioneiro), a 200 quilômetros de Londrina, são obrigados a conviver com um “vizinho” incômodo. São dezenas de carros apreendidos pela Polícia Civil, mas que ficam na rua, em frente ao prédio onde funcionava a delegacia, ocupando vagas de estacionamento, “sujando” a paisagem urbana e gerando problemas para a saúde.  


Segundo a população, as carcaças dos veículos se transformaram em focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “No ano passado minha família foi diagnosticada com dengue. O mesmo aconteceu com outras pessoas que moram na rua. Este ano, assim que esquentar, vai ser a mesma situação”, constatou um morador, que pediu para não ter o nome divulgado. 

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Em 2020, a cidade enfrentou um surto de dengue. O primeiro caso confirmado foi de uma pessoa que trabalhava nas proximidades da delegacia, ou seja, perto dos carros abandonados. 

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Os comerciantes reclamam que os transtornos também são para a economia local. “Não tem como estacionar e espanta os clientes. Além disso, acontecem muitos acidentes nessa quadra, porque os carros atrapalham a visão dos motoristas. É uma via movimentada. Estamos vivendo uma situação insustentável. Tem até carro sujo de sangue que está na rua e ninguém faz nada para retirar”, criticou um empresário, que também deu o relato sob a condição de anonimato.  


Atualmente, cerca de 20 veículos estão ao longo da rua. O prédio que abrigava a delegacia hoje é administrado pelo Depen (Departamento Penitenciário do Paraná), responsável pela carceragem do município de pouco mais de 14 mil habitantes. “Esses carros estão na frente das nossas casas. Não consigo ver, por exemplo, a casa do meu vizinho da frente. São carros sujos, velhos, amassados. Já fizemos abaixo-assinado, ofício para autoridades, mas não resolveu. Não temos mais para quem recorrer”, destacaram. 


Leia mais na Folha de Londrina.

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