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Carrinheiros querem mercado do lixo-que-não-é-lixo

Redação - Folha do Paraná
05 fev 2001 às 18:34

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Os carrinheiros resolveram dar um prazo de 15 dias para que a Prefeitura de Curitiba resolva o problema da categoria, que atualmente recolhe cerca de 375 toneladas por dia de lixo que não é lixo nas ruas e residências da cidade. Eles reclamam que o número de caminhões do Lixo que Não é Lixo está prejudicando o trabalho que realizam.

De acordo com cadastro da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, cerca de 2,7 mil carrinheiros fazem a coleta diária do lixo e vendem o material para 230 depósitos existentes em Curitiba.

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Por outro lado, são 15 caminhões que circulam pelas ruas de Curitiba e coletam o lixo nas casas e apartamentos. Eles são responsáveis por 30% da coleta total do lixo reciclável.

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A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que não poderá diminuir o número de caminhões do programa Lixo que não é Lixo, mas pretende viabilizar uma solução para o problema. A intenção é fazer convênios entre os edifícios e os carrinheiros para a coleta do material reciclável.


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