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Cinco afogamentos são registrados no feriado

Maigue Gueths
26 dez 2000 às 10:12

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O feriado de Natal acabou em tragédia para cinco pessoas que procuraram cavas e rios próximos a Curitiba para se refrescar. Quatro homens e uma mulher morreram, sendo um menor de 16 anos. Trata-se do garoto Adail José Gomes Ferreira que, junto com três amigos, resolveu aproveitar a correnteza provocada pela chuva forte no rio Palmital (Região Metropolitana de Curitiba) para brincar em uma prancha de isopor. Os meninos estavam na altura da Vila Zumbi, quando a prancha acabou virando por volta das 19 horas do domingo e Adail não conseguiu se salvar. O corpo só foi encontrado ontem de manhã pelo Corpo de Bombeiros a um quilômetro do local.

Outro caso que causou comoção foi o do rapaz Fabiano Godoi Borges, de 19 anos. Ele morreu afogado às 9 horas de ontem no rio São João, no município de Morretes, no litoral do Estado. Fabiano tinha ido passar o dia no rio com os pais com uma excursão de Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba). Segundo informações do soldado Erinton Azevedo do Corpo de Bombeiros de São José dos Pinhais, o garoto morreu enquanto tentava socorrer uma crança que estava se afogando no rio. "Ele conseguiu salvar a criança, mas provavelmente o rio estava muito cheio por causa da chuva e ele não conseguiu escapar", disse.

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Também ontem de manhã, por volta das 6 horas, Valdir de Moura, de 21 anos, afogou-se nos alagados do Distrito de Água Mineral da barragem do Salto Santiago, no município de Rio Bonito do Iguaçu (região centro-sul). No sábado, as duas mortes aconteceram em cavas de cidades da região metropolitana de Curitiba. Erondi de Souza de 31 anos faleceu às 11 horas nas cavas da Colônia Mangueirão em Piraquara e Luciana Aparecida Albino Coelho, de 26 anos, afogou-se por volta do meio-dia nas cavas do Parque Pavoc, situado na avenida das Torres, no município de São José dos Pinhais.

De acordo com o soldado Azevedo, o número de afogamentos aumenta bastante nesta época do ano. "As pessoas que não podem ir ao litoral vão tomar banho em rio ou em cavas e é perigoso. Às vezes o lugar é muito fundo, ou está cheio por causa da chuva ou a pessoa não sabe nadar", disse. Segundo ele, os locais de maior ocorência são as cavas do Passaúna, São José dos Pinhais, do Iguaçu e do bairro de Umbará em Curitiba.


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