A Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo) foi multada ontem em R$ 80 mil pelo derramamento de óleo diesel queimado no Canal Sabiá, em Paranaguá, no Litoral do Estado. Além da multa, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) também interditou as atividades das caldeiras da indústria, de onde vazou o produto. A empresa promete recorrer da penalidade, por entender que não houve danos ao meio ambiente.
O IAP explicou que valor aplicado foi duplicado pelo fato de a empresa apresentar reincidência em outros tipos de danos ao meio ambiente. Quanto à interdição, o instituto só vai liberar o local, quando a empresa construir diques de contenção. Com esses obstáculos, o IAP acredita que será possível evitar futuras contaminações do rio, em caso de novos acidentes.
Na última segunda-feira, 200 litros de óleo diesel queimado foram derramados no Rio Sabiá, que deságua na baía de Paranaguá. Porém, a direção da cooperativa afirma que o vazamento não passou de 60 litros.
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O vazamento foi contido pela Defesa Civil e pela a Coamo, que montaram 12 barreiras de proteção utilizadas no vazamento da Petrobras. "Apenas um pequeno filme de óleo chegou até a Baía de Paranaguá", avaliou o superintendente do IAP, Mário Sérgio Rasera. A empresa contesta que o óleo atingiu a baía.
Ontem, uma empresa contratada pela Coamo já terminou os trabalhos de retirada de óleo. De acordo com o IAP, não houve morte de peixes. Apenas parte da vegetação do entorno do canal foi atingida.