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Busca das falhas

Começa investigação sobre rebelião em presídio estadual

Redação - Bonde
01 dez 2003 às 11:40

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A Secretaria Estadual da Justiça abrirá nesta segunda-feira o procedimento administrativo que irá buscar as falhas de segurança que possibilitaram uma rebelião no Presídio Estadual de Piraquara, na sexta-feira.

Na ocasião, cerca de 21 presos mataram dois detentos e mantiveram por mais de 12 horas três agentes penitenciários como reféns, na sétima galeria do presídio, onde estão os presos mais perigosos. A revolta só terminou após a negociação de 14 transferências, para presídios de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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De acordo com o secretário da Justiça, Aldo Parzianello, o procedimento irá investigar possíveis falhas humanas na segurança do presídio. O secretário não entende como três agentes penitenciários não conseguiram conter um detento desarmado.

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Entretanto, agentes penitenciários contestaram a afirmação do secretário, dizendo que várias irregularidades no presídio possibilitaram a rebelião. Entre elas, estaria a transferência de Saneo Aparecido Santos, um dos presos mortos, para a sétima galeria - onde também estavam os detentos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

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De acordo com a rádio CBN, Saneo havia se desligado do grupo há pouco tempo e já estava sofrendo ameaças de morte. Um dia antes da rebelião, ele teria cortado os pulsos para conseguir ser transferido para outra galeria, mas não teve sucesso.


Outra falha seria a realização de obras na galeria, que teria diminuído a segurança do local. Segundo os agentes, por causa dessas obras os presos rebelados tiveram acesso a uma pá e uma marreta, que foram utilizadas para matar Saneo e Maikon Júlio dos Santos.


Os agentes pediram o afatamento de Edson Vaz, responsável pela segurança do presídio, e de Valdeci Vieira, diretor da empresa responsável pela segurança do presídio, que é terceirizada. Se as reivindicações não forem atendidas, os agentes ameaçam entrar em greve.

O Presídio Estadual de Piraquara, um dos presídios de segurança máxima mais modernos do país. Com capacidade para 550 presos, no momento da rebelião abrigava cerca de 541. A segurança é feita por 220 agentes, sendo que só três deles são funcionários do Estado.


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