Começa hoje, em todo o Estado, as férias coletivas determinadas pelo governador Jaime Lerner (PFL) para cerca de 100 mil servidores do Estado. Até o dia 12 somente as áreas de prioridade absoluta estarão atuando, como são os casos da saúde e da segurança. Os dez dias de férias encerram numa sexta-feira. Portanto, a máquina administrativa estadual volta a funcionar somente no dia 15, uma segunda-feira.
Segundo o governo do Estado, a medida visa uma economia que oscila entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões. Estes são os valores estimados que seriam gastos com água, luz, telefone, combustível entre outras despesas. Apesar de o governo discorrer que a decisão apenas tornou oficial um costume informal, pelas características desta época do ano, de pouco movimento, entidades de classe, sindicatos, políticos voltaram-se contra a determinação.
Em entrevista a uma rádio local, a presidente do Sindsaúde, Mari Elaine Rodella, sugeriu que o governo também deveria conceder férias coletivas dos impostos. Conforme dados oficiais, 68 mil trabalhadores já estariam com suas férias agendadas para este mês, sendo a maioria pertencente à pasta da Educação.
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Os sindicalistas estão revoltados com a decisão do governo do Estado. Alguns sindicatos ameaçam entrar com ações na Justiça contra as férias coletivas. Eles avaliam que o Estado poderá ter de pagar dobrado, caso a Justiça decida que houve abuso por parte do governo ao obrigar os funcionários públicos a tirar férias. Muitos servidores já haviam programado férias e até viagens em outras épocas do ano.