A venda de diplomas era simbólica, mas chamou a atenção de quem transitava pela reitoria nesta sexta-feira. Os cinco ex-representantes discentes no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UEL, que renunciaram aos cargos na quinta-feira, realizaram o protesto em função da pressão que vinham sofrendo de um grupo de formandos, constituídos como Movimento Paralelo, para aprovar pedidos de colação de grau "desconsiderando a luta pelo ensino de qualidade".
Em carta divulgada ontem à imprensa, os cinco alunos afirmam que renunciaram "por acreditar que defender os interesses daqueles formandos era atender aos interesses do governador do Estado, que quer uma universidade dividida e privatizada".