A comissão formada pelo prefeito Gustavo Fruet para definir o futuro da coleta, transporte e tratamento do lixo em Curitiba informou na manhã desta quinta-feira (17) que herdou da administração anterior uma dívida de mais de R$ 72 milhões.
O montante seria referente ao pagamento da coleta e do transporte do lixo. "Essa é mais uma bomba-relógio deixada pela gestão anterior e que precisa ser tratada com responsabilidade", afirmou Fruet.
Da divida estipulada, R$ 58.340.592,91 seriam resultado de seis meses de inadimplência de 2012 e R$ 13.742.822,83 o que está para vencer em janeiro. O total corresponde a 25% do orçamento anual da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
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Comissão - Em reunião na manhã de hoje, a comissão analisou ainda a situação da atual licitação, paralisada por ações judiciais, para a formação do Sistema Integrado de Aproveitamento de Resíduos Sólidos (Sipar).
Também foi analisado o atual modelo de disposição final do lixo. Como a licitação segue sem um vencedor, atualmente os resíduos são encaminhamentos para dois aterros provisórios, um localizado em Fazenda Rio Grande e outro na Cidade Industrial de Curitiba.
Além de Fruet, participaram do encontro os secretários municipais do Meio Ambiente, Renato Lima; das Finanças, Eleonora Fruet, e da Administração, Fábio Scatolin; o presidente do IPPUC, Sérgio Pires; o procurador-geral do município, Joel Macedo Pereira Neto; o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Paulo Salamuni, e o líder do governo na Câmara, vereador Pedro Paulo.