Os vereadores Júlio César Leme da Silva (PMDB) e Luciano Huppes (PDT), de Cascavel, acreditam que uma empresa 'fantasma' foi usada num esquema para fornecer produtos e serviços para a prefeitura. Os vereadores integram a Comissão Especial de Inquérito que investiga possíveis irregularidades na compra de 15 mil tubos de concreto na administração Salazar Barreiros (PPB). A empresa 'fantasma' trata-se da empreiteira Jaques Ltda., que faturou R$ 240 mil da prefeitura em três anos.
Aberta em 26 de setembro de 1997, a empresa deveria funcionar na Rua Uruguaiana, 1.129, Jardim Canadá. Entretanto, no local, há apenas uma modesta casa, pertencente ao casal José Tibério e Eva Jaques Tibério, que seriam os ''proprietários'' da empreiteira. Ele diz que já trabalhou para a prefeitura, mas como pedreiro, e que nunca recebeu qualquer pagamento por serviço prestado pela empresa.
José Tibério alegou que uma pessoa chamada Anestor Zotti, lhe procurou para que assinasse uns papéis para abertura da firma. "A empresa foi aberta a pedido do Zotti. Eu apenas emprestei meu nome e, por cerca de um ano e meio trabalhei para ele como pedreiro".
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Os vereadores suspeitam que a empreiteira tenha sido criada somente para faturar dos cofres públicos e, ao mesmo tempo, burlar o fisco.
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