Durante a Semana Santa o consumo de peixes e frutos do mar aumenta por conta das tradições cristãs. Como o produto é considerado caro para a maioria dos brasileiros, é possível que nem todos saibam o que deve ser observado durante a compra. O Procon dá algumas dicas na hora de adquirir o produto.
A má conservação do peixe pode causar sua deterioração e dano à saúde de quem o ingere. No supermercado, o produto precisa estar no balcão frigorífico. Nas feiras, deve estar coberto e envolto por gelo picado, exposto em balcão de inox inclinado e protegido do sol e de insetos.
O peixe deve apresentar a carne firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem facilmente. Cheiro forte ou de amoníaco e cor escura são sinais de que está impróprio para consumo.
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Peixes secos, como o bacalhau, não podem ter manchas úmidas ou avermelhadas. É importante saber a sua procedência e tipo. O tradicional é o do Porto, salgado, importado da Noruega ou de Portugal. Existem espécies afins como Ling e Zarbo e a principal diferença está na maciez.
Congelados – No caso de produtos resfriados ou congelados, preste atenção se há poças de água no freezer e a presença de produtos molhados. Esses fatores podem indicar que estão fora da temperatura correta, o que causa sua deterioração. Os peixes já fatiados e industrializados só devem ser adquiridos se estiverem carimbados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal).
Ao comprar um alimento deteriorado, adulterado ou fraudado, o consumidor pode exigir sua troca, mediante apresentação de nota fiscal, que deve ser solicitada em todas as compras, pois é essencial para a realização de uma eventual reclamação. Além disso, é indicada uma pesquisa em vários estabelecimentos para garantir o melhor preço do pescado.
Informações da AEN