A hantavirose (doença transmitida pelas fezes, urina e saliva de ratos silvestres) provocou a morte de um trabalhador rural no município de Pinhão (Sul do estado). Esse é o quarto caso de morte entre as seis pessoas que contraíram a doença somente este ano. Segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde, há seis semanas não era registrado nenhum novo caso da doença. A secretaria afirma que o paciente só procurou atendimento médico quando a doença já estava num estágio avançado. O agricultor morreu logo após ter sido internado.
As ações de prevenção do estado contra a hantavirose são, basicamente, de orientação aos profissionais da área de saúde para tentar agilizar a detecção da doença. Com o diagnóstico já nos primeiros sintomas, é possível evitar que a doença se agrave. Outra medida são as campanhas educativas junto à população, especialmente junto aos trabalhadores rurais das áreas de reflorestamento, que ficam mais expostos ao vírus.
Os sintomas da hantavirose são facilmente confundidos com os da gripe. A pessoa apresenta febre, dores de cabeça e no corpo, além de tosse seca e dificuldade de respirar. Em alguns casos, são acompanhados de náuseas, vômito, cólicas abdominais e diminuição da urina.
Leia mais:
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
Prefeitura de Cambé abre PSS para contratação de agentes de combate às endemias
BR-376 é bloqueada após deslizamento de terra em Nova Esperança
Detran disponibiliza página de estatísticas para consultas sobre veículos
No ano passado, foram registrados 25 casos de hantavirose no Paraná, com cinco mortes. Desse total, 11 na região de União da Vitória (4 em General Carneiro, 3 em Bituruna, 2 em Cruz Machado, 1 em Paulo Frontin e 1 em Porto da Vitória), 10 casos na região de Guarapuava, 2 em Campina Grande do Sul, 1 em Ipiranga e 1 em Curitiba (caso de um morador que foi contaminado na chácara da família em Santa Catarina.