A construção de um prédio foi embargada, em Curitiba, por não cumprir normas de segurança da construção civil. O ambargo foi feito durante as vistorias do Programa Nacional de Combate as Irregularidades Trabalhistas na Construção Civil, do Ministério do Trabalho.
A empresa responsável pela obra já havia sido multada e não fez as adequações exigidas. "Ainda, infelizmente, existe uma grande insegurança para o trabalhador civil. Há falta de proteção contra queda de altura, riscos de soterramento, trabalhadores em altura sem cinto de segurança. Essa situação ainda persiste. Ainda há muito o que ser feito", disse a procuradora do Trabalho, Marília Copla.
Um grande problema apontado nesta fiscalização foi com empresas terceirizadas. "Trabalhadores sem registro em carteira. O que ocorre é uma precarização das condições de trabalho", frisou.
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Além do embargo, outras nove empresas foram autuadas em Curitiba. "Pude constatar alguns problemas recorrentes. Ausência de documentos, ausência do fornecimento de vestimenta do trabalho, falta de segurança, ausência de proteção contra quedas. A gente nota também que a construção civil desrespeita muito o trabalhador, trata como um cidadão de segunda categoria, ainda está no século XVIII", criticou o chefe do setor de saúde do trabalhador da Superintendência Regional do Trabalho, Enio Soares.
O Brasil é o quinto maior em número de acidentes de trabalho (com Bandnews FM/Curitiba).