Um dia depois de uma blitz para coibir o trabalho infantil ter sido realizada na Central de Abastecimento (Ceasa) de Curitiba, um grupo de crianças continuava trabalhando no local. O diretor da central, José Lupion Neto, disse que o número era "inexpressivo" em comparação às 215 crianças encontradas na quarta-feira. Segundo ele, eram crianças e adolescentes vindos do interior do Estado, que estavam acompanhando os pais no comércio de hortifrutigrangeiros.
Nesta quinta-feira, a Ceasa reforçou a fiscalização no local, mas o diretor já avisou que a central não tem condições de manter uma orientação efetiva. Nesta sexta-feira ele envia ao Ministério Público do Trabalho, ofício onde coloca à disposição um espaço para que o Conselho Tutelar possa atuar no Ceasa.
Procuradores do Ministério Público estão investigando a situação dos menores e informaram à direção da Ceasa que vão enviar o relatório pelo Correio. O diretor do Ceasa disse que vai aguardar o documenro. Segundo a procuradora Margaret Matos de Carvalho, que acompanhou a operação, será aplicada uma multa à central, baseada na reincidência da Ceasa. A central teria se comprometido a evitar o trabalho infantil em suas dependências em termo de compromisso assinado há dois anos. O valor deverá ser definido apenas na próxima semana.
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