Eles inventam pertences, corações, bailarinas e trajetórias. Misturam tudo e mostram em uma única exposição, que abre nesta quinta, no Museu da Gravura, em Curitiba. Trata-se de trabalho de cinco artistas diferentes, de regiões diferentes, mas que trazem em comum a técnica da gravura. A gravadora paraibana Isa Aderne, por exemplo, mostra "40 anos de Xilogravura"; o paulista Francisco José Maringelli expõe "Inventário dos caros pertences"; a paranaense Eleonora Gutierrez apresenta "Trajetória, memória e alteralidade". A mostra traz ainda os trabalho de Isabel de Castro, com a instalação "Coração de Luz" e a as bailarinas de Denise Romam.
Considerada uma das mais importantes xilogravuristas do Brasil, Isa Aderne narra 40 anos de trajetória artística por meio das 17 obras reunidas nessa mostra no Museu da Gravura. No extenso currículo da artista constam exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a Bienal Americana de Gravura de Santiago (Chile - 1962), Concurso Latino-Americano de Gravura (Cuba - 1962) e "Seven Printmakers from Brazil" (EUA - 1970).
Já a produção recente de Francisco José Maringelli, voltada à pesquisa das técnicas de xilogravura e linoleogravura em pequenos formatos, tem como protagonistas os objetos do cotidiano. Perto de 40 trabalhos estão reunidos na mostra "Inventário dos Caros Pertences", na qual o artista traça uma nova dimensão narrativa para as formas e estabelece uma ponte entre imagens e palavras. Maringelli estará à disposição do público, em encontro que antecede a abertura da exposição. Com entrada franca, a palestra acontece nesta quinta, às 16 horas, no Centro Cultural Solar do Barão.
Animada por aguçada consciência social, Eleonora Gutierrez questiona, em sua produção artística, os suportes tradicionais da obra de arte. Na mostra "Trajetória, Memória e Alteralidade" estão 17 obras que evidenciam a proposta de Eleonora. A artista recolhe elementos descartados – principalmente madeira desgastadas pelo manuseio e o tempo – que encontra em suas caminhadas pela praia de Itapóa, além de objetos conseguidos em marcenarias e antiquários, e tira novos significados, recuperando-os como "objetos de arte".
A mostra "Bailarinas" reúne 50 gravuras em metal realizadas nos dois últimos anos pela artista plástica paranaense Denise Roman. São gravuras em pequenas dimensões que revelam a alma da própria artista. "As bailarinas de Denise flutuam em sua mente e no espaço do seu papel. Suas bailarinas têm alma", diz Nóris M. P. Bargeão, curadora da exposição.
O Museu da Gravura também abre nesta quinta a exposição da artista plástica gaúcha Isabel de Castro, que desde 1998 reside em Curitiba. Ela expõe a instalação "Coração de Luz" com a proposta de estabelecer um diálogo das linhas impressas com a imagem imaterial.
Museu da Gravura de Curitiba (Centro Cultural Solar do Barão, na Rua Carlos Cavalcanti, 533). Mostra reúne trabalhos de cinco artistas. Abertura nesta quinta-feira, às 19 horas. A exposição prossegue até dia 11 de novembro. Horário de visitas: de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas. Entrada franca.
Considerada uma das mais importantes xilogravuristas do Brasil, Isa Aderne narra 40 anos de trajetória artística por meio das 17 obras reunidas nessa mostra no Museu da Gravura. No extenso currículo da artista constam exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a Bienal Americana de Gravura de Santiago (Chile - 1962), Concurso Latino-Americano de Gravura (Cuba - 1962) e "Seven Printmakers from Brazil" (EUA - 1970).
Já a produção recente de Francisco José Maringelli, voltada à pesquisa das técnicas de xilogravura e linoleogravura em pequenos formatos, tem como protagonistas os objetos do cotidiano. Perto de 40 trabalhos estão reunidos na mostra "Inventário dos Caros Pertences", na qual o artista traça uma nova dimensão narrativa para as formas e estabelece uma ponte entre imagens e palavras. Maringelli estará à disposição do público, em encontro que antecede a abertura da exposição. Com entrada franca, a palestra acontece nesta quinta, às 16 horas, no Centro Cultural Solar do Barão.
Animada por aguçada consciência social, Eleonora Gutierrez questiona, em sua produção artística, os suportes tradicionais da obra de arte. Na mostra "Trajetória, Memória e Alteralidade" estão 17 obras que evidenciam a proposta de Eleonora. A artista recolhe elementos descartados – principalmente madeira desgastadas pelo manuseio e o tempo – que encontra em suas caminhadas pela praia de Itapóa, além de objetos conseguidos em marcenarias e antiquários, e tira novos significados, recuperando-os como "objetos de arte".
A mostra "Bailarinas" reúne 50 gravuras em metal realizadas nos dois últimos anos pela artista plástica paranaense Denise Roman. São gravuras em pequenas dimensões que revelam a alma da própria artista. "As bailarinas de Denise flutuam em sua mente e no espaço do seu papel. Suas bailarinas têm alma", diz Nóris M. P. Bargeão, curadora da exposição.
O Museu da Gravura também abre nesta quinta a exposição da artista plástica gaúcha Isabel de Castro, que desde 1998 reside em Curitiba. Ela expõe a instalação "Coração de Luz" com a proposta de estabelecer um diálogo das linhas impressas com a imagem imaterial.
Museu da Gravura de Curitiba (Centro Cultural Solar do Barão, na Rua Carlos Cavalcanti, 533). Mostra reúne trabalhos de cinco artistas. Abertura nesta quinta-feira, às 19 horas. A exposição prossegue até dia 11 de novembro. Horário de visitas: de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas. Entrada franca.