O terceiro dia de protesto das mulheres de policiais militares em Ponta Grossa começou com duas manifestantes iniciando uma greve de fome. A chuva da noite anterior derrubou as barracas improvisadas na frente do quartel e molhou os colchões. Mas elas não desistiram. Pela manhã, as manifestantes conseguiram levar para o quartel do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) uma viatura que estava nas redondezas do quartel.
No começo da tarde as mulheres resolveram aumentar a pressão e impediram os policiais de entrar no quartel. Inclusive os assessores de comunicação do batalhão ficaram para fora. Mas para não ficarem parados, os policiais passaram a fazer o policiamento a pé nas ruas do centro da cidade.
No fim da tarde, uma das manifestantes revelou que o fechamento dos portões foi fruto de uma divergência entre elas. "Fizemos um acordo com o coronel para manter os portões abertos, desde que as viaturas não viessem para cá, e voltamos a cumprir esse acordo", disse a líder.
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O coronel Ildemar Margraf evitou falar com a imprensa durante todo o dia de ontem. Mas as manifestantes contaram que ele manteve nova conversa com as lideranças no período da tarde e ofereceu as dependências do quartel (banheiros e acesso a água), em troca da liberação dos portões. A negociação foi bem sucedida e depois das 15 horas os policiais puderam entrar e sair do quartel livremente, desde que estivessem a pé.