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Curitiba adota multa por radar no 1º flagrante

Israel Reinstein - Folha do Paraná
01 out 2001 às 10:33

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A Prefeitura de Curitiba começa hoje a multar os motoristas que não respeitarem os 48 radares instalados na cidade. A Diretoria de Trânsito (Diretran) não vai mais aplicar os dois avisos antes de notificação, que vinham sendo adotados desde 1999. Na época, por causa de pressões políticas do então presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Aníbal Khury, o prefeito Cassio Taniguchi (PFL) implantou esse sistema.
"Mas a prefeitura foi advertida pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que avisou que era irregular essa prática", disse Fric Kerin, presidente da Urbs (órgão que coordena o Diretran e gerencia o transporte coletivo em Curitiba e Região Metropolitana). Passado dois anos da morte de Khury, somente agora a Diretran resolveu acatar a recomendação Denatran.
Kerin disse que os motoristas já se acostumaram com o sistema de radares. "A maioria sabe onde estão os equipamentos e, agora, a prefeitura vai ampliar o número na cidade" disse. Serão colocados mais 18 radares até o fim do ano, quando 66 equipamentos estarão funcionando. "É preciso que os motoristas saibam que os radares não são apenas de um parte de uma via, mas de toda", disse, alertando que pode haver mudanças dos radares.
Com essas medidas, a prefeitura quer diminuir o número de notificações aplicadas na cidade. Desde que foi implantado o sistema de radares, foram emitidos 514 mil avisos (em primeira e segunda via), contra apenas 273 mil multas. Desde o começo do ano, a média de notificação tem ficado em 12 mil ao mês.
O diretor da Diretran, José Álvaro Twardowski, diz que 11% dos motoristas multados são reincidentes. Para eles, o presidente da Urbs acredita que são raros os recursos contra as multas. Ele afirmou que é difícil apresentar contra-argumentos às imagens captadas pelos radares e lombadas eletrônicas.
Dados da prefeitura indicam que, nos últimos dois anos, o número de mortes no local do acidente em ruas de Curitiba cresceu 44,6%. Em 1999, aconteceram 74 casos. Dois anos depois, este número cresceu para 107. Também cresceu o número de mortos após o acidente, subindo de 258 para 347.
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