A Assembléia Legislativa finalmente votou, no início da noite de ontem, numa sessão bastante tumultuada, o requerimento de regime de urgência do decreto legislativo para derrubar o decreto governamental 4.313/01, que normatiza a eleição dos diretores das escolas estaduais. No entanto, deputados da oposição não conseguiram garantir a transformação do plenário em comissão geral para que a proposta fosse imediatamente votada na mesma sessão. Revoltados, os professores invadiram o plenário e a sessão foi suspensa.
O regime de urgência não pode ser considerado uma vitória para os professores. Agora, o decreto legislativo terá que passar pelas comissões de Constituição e Justiça e de Educação para depois ser votado. Cada comissão tem prazo de 48 horas para dar seu parecer. Até que se conclua toda a tramitação dentro da Assembléia, as eleições para diretores poderão ter sido concluídas.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação, a maioria das escolas agendou o pleito até meados desse mês. O prazo para encerrar as eleições é 28 de outubro.
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Uma discussão entre o deputado Cleiton Kielse, que votou contra a transformação do plenário em comissão geral, e o professor da Unioeste Sebastião Gonçalves, acabou em confusão. O professor e um assessor do deputado acabaram trocando socos e pontapés.
Os professores ainda permanecem acampados no plenário da Assembléia Legislativa. Eles devem decidir em reunião quais as próximas estratégias de mobilização. Nesta quinta-feira pela manhã eles se reúnem em assembléia.