A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil decretou situação de emergência em 42 municípios do Paraná, a maioria no Sudoeste do Estado, onde não chove há mais de 70 dias. Outros 19 municípios podem ser declarados em situação de emergência pela Defesa Civil nos próximos dias, caso não chova o suficiente nessas áreas. O cálculo é de que cerca de 350 mil paranaenses estão sentindo os efeitos da estiagem prolongada.
O inverno, que começou nesta quarta-feira (21), é considerado a estação mais seca do Paraná, onde algumas lavouras do milho safrinha estão seriamente comprometidas. O Paraná lidera a produção de milho safrinha, que já contabiliza perdas de 5,4% nas lavouras. A estimativa inicial era colher 3,5 milhões de toneladas do produto.
A estiagem prolongada também está prejudicando a safra de trigo. O Paraná é responsável pela metade da produção nacional de trigo. A previsão de colher 2,5 milhões de toneladas já sofreu uma quebra de 6% e, com a falta de chuvas, os agricultores suspenderam o plantio.
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Situação de emergência – O tenente Alessandro Galeski, da Seção Administrativa da Defesa Civil, informou que a decretação da situação de emergência caracteriza "uma situação grave em função da falta de chuvas e permite que os prefeitos desses municípios tomem atitudes emergenciais que venham a amenizar os efeitos da estiagem prolongada".
Segundo ele, a decretação da situação de emergência permite a contratação de caminhões-pipas ou até mesmo a perfuração de poços artesianos nos municípios atingidos pela estiagem. "Já a Defesa Civil vai apoiar as comissões municipais no que for possível, apoiando as ações que venham a aliviar os efeitos da seca", acrescentou.