O novo corregedor da Polícia Civil, Adauto de Abreu Oliveira, considera a transferência da Divisão de Narcóticos (Dinarc), uma promoção. "Meu sonho como delegado de polícia era ser corregedor e agora vou poder realizá-lo", disse.
Adauto tem três objetivos principais na corregedoria. Fortalecer os Assuntos Internos (espécie de polícia da polícia); agilizar as correições, retirando inquéritos das gavetas; fazer a defesa da imagem da instituição.
"Com o fortalecimento da imagem da polícia poderemos evitar as interferências de outros outros órgãos, como o Ministério Público, que tentou fazer o trabalho policial no caso do incêndio à PIC, o que é inconstitucional", disse o novo corregedor.
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O Secretário de Segurança José Tavares e o próprio delegado Adauto acreditam que a transferência não causará prejuízos para as investigações do incêndio à PIC. "Como corregedor, o delegado Adauto cuidará de todos os casos de relevância, inclusive o da PIC", afirmou Tavares.
Segundo Adauto Oliveira, a delegada Leila Bertolini dará continuidade às investigações, sem interrupções. "A Leila me acompanha há muitos anos e ela sempre foi a inteligência da família nas investigações, eu tinha uma função mais política", disse. Adauto e Leila são casados.
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira