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Pesquisa Ipardes

Desemprego em Curitiba se manteve em 10,2% em junho

Redação - Folha de Londrina
24 jul 2003 às 16:55

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A taxa de desemprego na região metropolitana de Curitiba no mês de junho ficou em 10,2%, mantendo-se igual ao índice de maio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ipardes.

Em comparação com outras seis regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas pelo IBGE, Curitiba apresentou a segunda menor taxa, empatando com Porto Alegre.

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O menor índice foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (9,8%) e o maior na de Salvador (17,9%). Na região de Belo Horizonte, o índice ficou em 12,1%. Na grande São Paulo, em 14,5%. E na região metropolitana de Recife, em 14,9%.

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De acordo com o levantamento do Ipardes, realizado em parceria com o IBGE, a estimativa do número de pessoas desocupadas e a procura de trabalho na região de Curitiba foi de 136 mil pessoas, mantendo-se praticamente constante em relação ao mês anterior, que foi de 137 mil pessoas. Desse total, 49,7% eram mulheres e 50,3%, homens.

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O número de ocupados foi estimado em 1,202 milhão, inferior em 0,5% se comparado a maio, calculado em 1,208 milhão. A pesquisa estimou em 2,223 milhões o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõem a População em Idade Ativa (PIA). Destas, 60,2% eram economicamente ativas (PEA) e 39,8% eram não-economicamente ativas (PNEA).


A população economicamente ativa teve pequeno decréscimo (0,5%), baixando de 1,345 milhão em maio para 1,338 milhão em junho. Já a taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa) manteve-se constante, passando de 60,3% em maio para 60,2% em junho. O número de pessoas não-economicamente ativas foi estimado em 885 mil, praticamente estável em relação a maio (-0,1%).

Do total de pessoas ocupadas, 73,7% eram empregados, 19,5% trabalhavam por conta própria e 5,9% eram empregadores. Entre os empregados, 48,5% tinham carteira de trabalho assinada e 16,5% não. No setor privado, tanto o número de empregados com registro quanto o de empregados não registrados mantiveram-se praticamente estável. As variações foram de -0,2% e 0,8%.


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