A Central de Transplantes do Paraná tem se esforçado na busca de doadores de córneas. A lista de espera atualmente comporta 737 pessoas. No entanto, no ano passado foram doadas 443 córneas. Este ano, até o final de agosto, foram realizados 308 transplantes. Diferente dos outros tipos de transplante, o de córneas não necessita ser feito apenas quando for detectada a morte encefálica (quando a pessoa morre e o coração continua batendo por mais um período). Ela pode ser doada em qualquer situação de morte.
A grande dificuldade é que os hospitais não são obrigados a notificar a Central de Transplantes, que não tem como fazer a consulta de doação para os familiares dos mortos. "Por isto é que precisamos fazer parcerias com hospitais, serviços funerários e IMLs de todo o Estado. A doação pode ser feita em qualquer lugar. No velório, em casa, no IML ou no hospital. Desde que a família permita isto", explicou Ivana Kaminski, coordenadora da Central de Transplantes.
Em Curitiba, a parceria é feita diretamente com o Serviço Funerário Municipal (SFM) por onde passam todos os corpos antes de serem enterrados. A Central de Transplantes mantém reuniões rotineiras com funcionários do Serviço Funerário para mostrar a importância das doações e explicar quais os pré-requisitos para que uma pessoa possa ser doadora.
"Ajudar a captar órgãos é um ato de solidariedade e cidadania. Qualquer pessoa pode colaborar, basta querer", frisa Kaminski. O chefe do IML de Londrina, Rogério Eisele, disse que está disposto a ajudar, mas que não tem mão-de-obra especializada e nem aproximação suficiente com a Central. "Fazemos a intermediação quando é necessário", resumiu.
Ivana disse que o apoio do IML seria bem-vindo assim como acontece com alguns voluntários que trabalham em prol da causa na porta de funerárias. No Paraná, a maior procura é pelo rim. Nessa fila, existem 1.570 pacientes que dependem da hemodiálise para sobreviver. A córnea vem em segundo lugar com 737 pessoas, seguida pelo fígado com 216 e coração com 31.
De acordo com Ivana, a fila do rim é maior porque a dificuldade para encontrar doadores compatíveis com os doentes é muito grande. Mesmo assim, eles têm uma vantagem sobre aqueles que procuram um coração ou um fígado porque nesses casos não há chance de vida sem o transplante. "A córnea é o órgão mais fácil de reutilizar porque ela dura até seis horas depois da parada cardíaca e sua rejeição é muito pequena", comentou. (Colaborou Betânia Rodrigues)
A grande dificuldade é que os hospitais não são obrigados a notificar a Central de Transplantes, que não tem como fazer a consulta de doação para os familiares dos mortos. "Por isto é que precisamos fazer parcerias com hospitais, serviços funerários e IMLs de todo o Estado. A doação pode ser feita em qualquer lugar. No velório, em casa, no IML ou no hospital. Desde que a família permita isto", explicou Ivana Kaminski, coordenadora da Central de Transplantes.
Em Curitiba, a parceria é feita diretamente com o Serviço Funerário Municipal (SFM) por onde passam todos os corpos antes de serem enterrados. A Central de Transplantes mantém reuniões rotineiras com funcionários do Serviço Funerário para mostrar a importância das doações e explicar quais os pré-requisitos para que uma pessoa possa ser doadora.
"Ajudar a captar órgãos é um ato de solidariedade e cidadania. Qualquer pessoa pode colaborar, basta querer", frisa Kaminski. O chefe do IML de Londrina, Rogério Eisele, disse que está disposto a ajudar, mas que não tem mão-de-obra especializada e nem aproximação suficiente com a Central. "Fazemos a intermediação quando é necessário", resumiu.
Ivana disse que o apoio do IML seria bem-vindo assim como acontece com alguns voluntários que trabalham em prol da causa na porta de funerárias. No Paraná, a maior procura é pelo rim. Nessa fila, existem 1.570 pacientes que dependem da hemodiálise para sobreviver. A córnea vem em segundo lugar com 737 pessoas, seguida pelo fígado com 216 e coração com 31.
De acordo com Ivana, a fila do rim é maior porque a dificuldade para encontrar doadores compatíveis com os doentes é muito grande. Mesmo assim, eles têm uma vantagem sobre aqueles que procuram um coração ou um fígado porque nesses casos não há chance de vida sem o transplante. "A córnea é o órgão mais fácil de reutilizar porque ela dura até seis horas depois da parada cardíaca e sua rejeição é muito pequena", comentou. (Colaborou Betânia Rodrigues)