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Em Cascavel, estudantes protestam contra venda da Copel

Da Redação - Folha de Londrina
07 set 2001 às 21:27

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O desfile de comemoração dos 179 anos de independência do Brasil, em Cascavel (PR), acabou em confusão. A Polícia Militar entrou em confronto com um grupo estudantes que protestava contra a venda da Copel. O desfile foi suspenso por alguns minutos e três manifestantes, presos.

O confronto ocorreu quando cerca de 15 estudantes, secundaristas e universitários, entraram na Avenida Brasil carregando faixas e vestidos de preto. O protesto, aplaudido pela população que assistia ao desfile, foi interrompido por ordem do comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Antônio Amauri Ferreira de Lima.

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Os policiais fizeram uma barreira humana distante 100 metros do palaque onde estavam diversas autoridades, entre elas, o prefeito Edgar Bueno (PDT). Ao se defrontarem com a barreira, os estudantes se deitaram no chão e foram arrastados para fora do cordão de isolamento.

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Após serem retirados à força, os manifestantes começaram a gritar contra a ação dos policiais que, na tentativa de acabar com o protesto, colocaram três no camburão. Foram detidos os estudantes universitários Julio César Maschke e José Ramalho, e o secundarista Maurício da Luz. Para evitar que fossem feitas imagens e fotos dos estudantes, todos os vidros do veículo foram fechados. Os rapazes ''presos'' correram o risco de ficar sem oxigênio.

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A universitária Rita de Cássia Fagundes, 21 anos, uma das líderes da manifestação, reclamou que os direitos de protestar concedidos pela Constituição Federal não estavam sendo respeitados. Ela ressaltou que o protesto estava sendo pacífico e que pretendiam ''demonstrar o repúdio pelas atitudes do governo estadual''. ''Não precisavam ter feito isso. Estávamos usando nossos direitos de cidadãos. Vieram com toda brutalidade e machucaram várias pessoas'', acusou ela.


O comandante da Polícia Militar confirmou que a decisão de interromper o protesto partiu dele, pois os manifestantes estavam ''desrespeitando a ordem e prejudicando o desfile''. Coronel Amauri disse que havia um acordo para que os protestos ocorressem somente após o término da cerimônia. ''Se a intenção deles era manchar a imagem do desfile, eles conseguiram'', afirmou.

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Para evitar que os manifestantes voltassem à avenida enquanto as autoridades continuavam no palanque, uma equipe do Grupo de Operações Especializadas (GOE) chegou ao local armada com escopetas calibre 12 carregadas com balas de borracha. As armas não foram utilizadas, mas gerou protestos da população que considerou a ação um abuso de autoridade. Os três estudantes foram liberados após a lavratura do Termo Circunstanciado.


Em Londrina, cerca de 200 pessoas, entre elas universitários, religiosos, líderes sindicais e populares foram ontem no final da manhã para a Avenida Leste-Oeste, centro, representar as classes excluídas da sociedade. A passeata seguiu após o término do desfile oficial, quando grande parte do público já tinha dispersado.

Leia mais na reportagem de Gilmar Agassi e Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina/Folha do Paraná deste sábado


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