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Litoral paranaense

Em média, bombeiros resgatam 24 pessoas por dia no mar

Agência Estadual de Notícias
28 dez 2010 às 18:49

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No Dia do Guarda-Vidas (28), profissional responsável pela proteção das pessoas em ambientes perigosos como no mar e rios, o Corpo de Bombeiros do Paraná divulga os resultados do trabalho destes profissionais, na costa leste, desde o início da Operação Viva o Verão 2010/2011, em 11 de dezembro. Até agora foram 147 salvamentos no litoral paranaense. Isso significa que todas essas pessoas tiveram atendimento rápido dos guarda-vidas, que os retiraram do mar, evitando consequências mais graves.

Nesta temporada, os 700 bombeiros em atuação no litoral estão presentes em 105 postos de guarda-vidas na orla marítima, e se mantêm atentos a situações adversas para, se necessário, realizar buscas, salvamentos e outros serviços terrestres como combate a incêndio. Também fazem trabalhos de prevenção que incluem orientações e advertências. Apenas no período de 17 dias de trabalho foram prestados 20.329 esclarecimentos, sendo 9.246 orientações e 11.083 advertências.

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"O corpo de bombeiros faz diversos salvamentos na praia, muitos deles simples, ou seja, aqueles em que a vítima sai sem maiores problemas, sem dificuldades respiratórias, mas há casos de afogamentos que vão do grau 1 ao grau 6, e cada um deles reflete certa gravidade", disse o porta-voz do Corpo do Bombeiros do Paraná, capitão Leonardo Mendes dos Santos.

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O grau 1 é determinado pela tosse simples. Os outros graus dependem da gravidade do afogamento. O 6 é quando a vítima sofre parada cardiorespiratória ainda com possibilidade de reversão. Nenhuma queimadura por água viva foi registrada até o momento.

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Outros serviços também foram prestados neste período como o atendimento a 17 crianças que se encontraram perdidas na praia, e 1.886 trabalhos de prevenção. Com todo este esforço do Corpo de Bombeiros para prevenir afogamentos, até o momento, desde que começou a Operação Viva o Verão, foram registradas quatro mortes no litoral.


"As mortes foram por afogamento ou por complicações pós-episódios de afogamento, isso já no ambiente hospitalar. Isto significa que algumas foram em regiões não protegidas, não assistidas pelo Corpo de Bombeiros em que não existiam guarda-vidas na região", afirma Santos.

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Um dos casos aconteceu de manhã, em horário que não havia guarda-vidas no posto, o que contraria as advertências e orientações do Corpo de Bombeiros. "As pessoas devem buscar horários específicos para o banho de mar, que seja das 8h da manhã até às 20h, e em locais protegidos e locais assistidos", informa o capitão Leonardo.


FERIADO – Entre os dias 24 e 26 de dezembro, os bombeiros fizeram 70 salvamentos, 12.135 advertências e/ou orientações, e registraram uma morte. Também, neste período, auxiliaram oito crianças perdidas.

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O Corpo de Bombeiros do Paraná conta com infraestrutura adequada, bem como qualidade dos equipamentos disponíveis. O helicóptero da Polícia Militar e jetskis, por exemplo, são usados para auxiliar os bombeiros nas buscas e salvamentos.


ORIENTAÇÕES - O Corpo de Bombeiros ressalta a importância das pessoas seguirem as orientações prestadas ao entrar no mar ou em rios. Banhar-se em locais onde existam postos de guarda-vidas, por exemplo, pode ajudar na prevenção de acidentes graves. Além disso, é importante que a população respeite as placas de advertência colocadas em locais onde há risco de afogamentos, que são escolhidos conforme as condições do mar, a intensidade dos ventos, e outras adversidades.


Aos pais, a orientação é para que peguem com um bombeiro a pulseira para identificar a criança, pois caso ela se perca, com as informações da pulseira, é possível acionar a central e a Polícia Militar, facilitando a localização por parte dos pais ou responsáveis. Em caso de outros acidentes, como por exemplo, queimaduras por água-viva, os bombeiros fazem os primeiros socorros e encaminham a criança para locais adequados para o atendimento.

O Corpo de Bombeiros também orienta para que as pessoas que presenciem um afogamento, chamem o socorro especializado por meio do telefone 193. "Uma ambulância do Siate se desloca para o local e caso perceba que a pessoa não tem movimento respiratório nem batimento cardíaco inicia massagem cardíaca, sem se preocupar, em um primeiro momento, com quantidade e eficiência, tentando manter um certo bombeamento até que uma equipe do socorro chegue e possa assumir a situação com maior possibilidade de reversão da parada cardiorespiratória", disse o capitão Leonardo.


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