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Transporte coletivo

Empresas irão à Justiça contra corte na verba do ônibus metropolitano

Rodrigo Batista - Redação Bonde
17 jan 2014 às 16:34

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O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) criticou, em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a atitude da Urbs (Urbanização de Curitiba) de não efetuar o repasse da verba para as empresas de ônibus da Rede Integrada de Transporte que operam na Região Metropolitana de Curitiba. O Sindicato ameaça ir à Justiça contra a decisão da entidade ligada à prefeitura da capital.

As empresas informaram que não podem ser responsabilizadas por conflitos políticos entre o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba. Para o Setransp, a verba que a Urbs deve repassar às entidades que operam o transporte público da RMC não está relacionada com o subsídio dado pelo governo. "O pagamento compromissado pela URBS para com as empresas não está e nunca esteve condicionado ao repasse de subsídio pelo governo estadual", diz a nota.

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Para o Setransp, a atitude da prefeitura da capital é equivocada, pois a o subsídio representaria apenas 6% da receita da RIT, o que tornaria a suspensão total do pagamento aos empresários metropolitanos uma atitude "abusiva". Segundo as empresas, a falta de verba pode prejudicar o pagamento do adiantamento salarial dos funcionários do transporte público metropolitano. "As empresas irão até as últimas consequências com medidas jurídicas, visando derrubar essa suspensão".

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A assessoria de imprensa da Urbs explicou que o repasse da verba tem total relação com o subsídio do governo do Estado. Segundo a entidade, não haveria necessidade de subsídio apenas para a cidade de Curitiba, pois o gasto com transporte público dentro do município seria praticamente o mesmo pago pelo usuário – R$ 2,70.


O subsídio, informa a assessoria, é para cobrir a diferença entre a tarifa técnica da RIT e o custo da passagem de ônibus pago pelo consumidor. A tarifa técnica atualmente está em R$ 2,99. A diferença entre os valores das duas tarifas – R$ 0,29 – é coberta pelo subsídio. Isso ocorre, segundo a Urbs, por causa do custo do transporte público para a região metropolitana, que é mais caro.

O corte no pagamento às empresas foi decidido pela Urbs porque, segundo a entidade, o governo do Estado estaria inadimplente no pagamento do subsídio repassado ao transporte público da RMC. O governo, entretato, diz que os pagamentos estão em dia.


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