O Grupo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros de Florianópolis (SC) encontrou na manhã deste sábado, próximo à Ilha do Largo, o corpo do empresário paranaense José Altair Possebom, 38 anos. O corpo do empresário Ivan Mota, 37 anos, não havia sido encontrado até o momento. As buscas continuam. Os empresários estavam desaparecidos desde o dia 21 de julho, quando saíram para pescar. O Corpo de Bombeiros já não tem esperanças de encontrar Mota com vida.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o Instituto Médico Legal (IML) iria fazer a autópsia no corpo de Possebom, que poderia ser liberado ainda ontem. Os integrantes do Grupo de Busca acreditam que o corpo de Mota deve estar na mesma região onde foi encontrado Possebom.
Os empresários, de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, estavam passando férias na casa de parentes em Palhoça, município da Grande Florianópolis. No dia 21, eles e mais dois parentes foram pescar na Ilha da Fortaleza, próximo a Florianópolis. No início da tarde, os dois empresários deixaram a ilha com uma lancha. Como até a noite eles não haviam retornado, os dois parentes que ficaram em solo chamaram os bombeiros. Hélio de Souza, 39 anos, e Jairo de Souza, 35 anos, foram resgatados da ilha com um barco. Logo em seguida começaram as buscas dos dois empresários.
Leia mais:
MPPR denuncia técnico de enfermagem suspeito de abuso sexual contra paciente
Cambé promove mutirão de limpeza contra a dengue na região do Novo Bandeirantes neste sábado
Zezé di Camargo e Luciano, Sorriso Maroto e Gustavo Mioto estão entre as atrações do Verão Maior Paraná
IAT orienta sobre cuidados com filhotes de aves encontrados fora do ninho
De acordo com o chefe de salvamento do Corpo de Bombeiros, sargento Valdecir Cristiane, após uma semana de buscas já não há esperanças de resgatar o empresário com vida.
O desaparecimento dos empresários pode ter sido provocado pelo tipo de barco utilizado (uma lancha "lambari"), de alumínio. "É uma embarcação pequena, não apropriada para o mar", explicou o sargento Cristiane. A região da Ilha da Fortaleza também é um local de "estreito", onde o mar entra na baía de Florianópolis. A correnteza é forte nessa área. O chefe de salvamento conta que os dois também não levaram junto equipamentos de segurança obrigatórios, como colete, bóia e sinalização.