Moradores de Bateias, no município de Campo Largo, (Região Metropolitana de Curitiba), se reúnem neste sábado à tarde para resgatar a história da comunidade, colonizada por imigrantes poloneses e italianos. O encontro foi batizado de Museu de Um Dia.
No encontro, serão expostas fotos, ferramentas do trabalho na agricultura e utensílios domésticos usados pelos imigrantes, como moedores de milho, ratoeiras, tina para a produção de vinho e até um espremedor de laranja que datam do século 19. Os objetos mais antigos serão premiados. Descendentes dos imigrantes contarão as histórias da comunidade para o público.
Entre as atrações turísticas já consolidadas no município estão a Casa do Artesanato, uma estância hidromineral, minizoológico e propriedades rurais com produção de cactus e criação de javali. O circuito de turismo ainda não tem nome e nem marca.A escolha do nome e marca do circuito de turismo do local será feita durante o encontro, por alunos das escolas da comunidade. Paralelo ao evento, será realizado o 1º Encontro Municipal de Estudantes e Profissionais de Turismo.
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A comunidade de Bateias, fundada no início do século 19, assistiu a vários ciclos econômicos da história do Estado: ouro, erva mate, café e calcário. Seu nome vem da peneira usada pelos escravos no garimpo, a bateia.
A família Andrade, que construiu a primeira casa e a igreja da comunidade, foi a responsável pelo início do povoamento. A erva-mate, nativa na região, era comercializada pelos tropeiros. No auge do ciclo do café no Paraná, a Estrada do Cerne foi utilizada para o escoamento da produção até o Porto de Paranaguá. Hoje, a região de Bateias é explorada por engarrafadoras de água mineral.