O motociclista Eduardo Braga, de 33 anos, ferido em um acidente na praça de pedágio da BR-369, em Jacarezinho (Norte Pioneiro do Paraná), garantiu que não tentou passar pelo local sem pagar a tarifa. O acidente aconteceu na manhã de domingo (14). A esposa de Braga, Gisele Particelli Alves, de 35 anos, estava na garupa da moto do marido e acabou morrendo após ter o pescoço enrolado pela corrente que protegia a lateral da praça de pedágio, local por onde o motociclista tentou passar. O casal morava em Campinas (SP) e estava a caminho de Bauru para participar de um evento sobre motocicletas.
"O condutor informou que em São Paulo as praças de pedágios não cobram dos motociclistas", explicou ao Bonde o inspetor Sérgio Oliveira, chefe de Policiamento da 7ª delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Oliveira destacou, entretanto, que a informação repassada pelo motociclista "causou estranheza" aos policiais que atenderam a ocorrência. "A praça de pedágio é bem sinalizada. O local por onde o condutor tentou passar apresentava não só a corrente, mas também cones. Era meio evidente que ele não poderia passar por ali", argumentou.
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) formulou o boletim do acidente e encaminhou o documento para a Polícia Civil de Jacarezinho, que ficará responsável por abrir um inquérito para apurar o caso. O motociclista segue internado na Santa Casa de Jacarezinho. Já o corpo da mulher dele está no Instituto Médico Legal daquela cidade.
Gisele, que era psicóloga, morreu em decorrência de uma asfixia e de uma fratura na coluna cervical.