A Associação Paranaense de Estudantes de Direito (Aped) promoverá, no próximo sábado, um júri simulado especial para julgamento do Inri Cristo, que se intitula o filho Unigênito de Deus. Ele será julgado sob a acusação de falsidade ideológica religiosa. O evento começa às 10 horas, no Canal da Música, no bairro Mercês, em Curitiba.
Tanto o júri como o código penal são fictícios, pois no Brasil não se aplica júri com 11 integrantes e nem mesmo existe o crime em que ele está sendo imputado. Inri fará sua própria defesa, o que no ordenamento jurídico brasileiro também não é permitido.
O objetivo, explicou o advogado Maurício Arruda, coordenador do evento, é "proporcionar uma experiência jurídica científica, com ênfase à dialética". "A expectativa é de que o júri siga a mesma formalidade de um tribunal, pois nossa intenção não é expô-lo ao ridículo", afirmou.
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Segundo Arruda, o julgamento será baseado num fato ocorrido em 1982, em Belém do Pará. Na ocasião, Inri Cristo acompanhado de cerca de 2 mil seguidores invadiu uma igreja, expulsou o padre que rezava a missa e tirou a imagem de Jesus de um crucifixo. Inri foi preso, analisado por psiquiatras e solto cerca de duas semanas depois.