O ex-prefeito da Lapa, Paulo Furiati (PMDB), que estava preso no município após operação do Grupo de Atuações Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), foi transferido para o Centro de Triagem II, que fica em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Na Lapa, Furiati estava preso no quartel da Polícia Militar.
Ele foi preso suspeito de participação em um esquema de fraude na educação que envolve Organizações Não Governamentais (ONGs). Na "Operação Quadro Negro", que teve investigações feitas pelo Gaeco de Londrina, foram cumpridos 14 mandados de prisão contra 11 pessoas, dentre elas o ex-prefeito da Lapa.
A operação ocorreu também nas cidades de Curitiba, Araucária, Sarandi e Palmeira. De acordo com as investigações do Gaeco, ONGs teriam sido contratadas por prefeituras e não prestaram serviços de capacitação de professores. Além do Gaeco no Paraná, a operação também foi coordenada pelos Gaecos de Santa Catarina, Brasília e Minas Gerais, onde ocorreram algumas prisões.
Leia mais:
Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Pesquisadora da UEM transforma fibra da macaúba em embalagem biodegradável
O advogado Elias Mattar Assad foi chamado para defender o caso do ex-prefeito e espera a aprovação de um habeas corpus nesta segunda-feira (15) para a soltura de Furiati. O motivo alegado para a liberação do suspeito ainda não foi informado.