Os exames realizados no laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmaram que os dois arqueólogos internados na semana passada, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, foram contaminados pelo hantavírus. Com estes, já são cinco os casos da doença registrados no Paraná este ano. Duas pessoas morreram.
No ano passado, foram registrados nove casos com seis óbitos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Paraná é o terceiro estado com maior incidência da doença no País, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
A situação preocupa a Secretaria Estadual de Saúde. O diretor do Centro de Saúde Ambiental do Paraná, Isaias Luiz Cantóia diz que estão sendo tomadas medidas preventivas, como um estudo de vigilância sanitária nas cidades com maior incidência da doença, a sensibilização da população e a reciclagem médica.
Leia mais:
Lote 3 das novas concessões terá rodovias estaduais duplicadas entre Londrina e São Paulo
UEM aplica provas do PAS para quase 24 mil estudantes neste domingo
Itaipu celebra Dia Internacional da Onça-pintada
BR-376 em Sarandi será interditada neste domingo para obras do novo viaduto
Causada por um vírus transmitido por um rato pequeno e pardo, a hantavirose é mais comum nas zonas rurais. Os sintomas, conforme explica Cantóia, são parecidos com os da gripe (febres e dores nas articulações) o que pode dificultar o diagnóstico e retardar o tratamento adequado. Outro problema que dificulta a identificação da doença, é que não existe laboratório no Paraná que realize os exames de confirmação.