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Exportações para América do Sul geram empregos no PR

Redação - Folha de Londrina
26 mai 2003 às 21:12

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As exportações paranaenses no primeiro quadrimestre de 2003 tiveram aumento de 59% se comparadas às vendas do mesmo período do ano passado. Foram exportados US$ 2,008 bilhões, frente à importação de US$ 1.020 bilhão nos quatro primeiros meses do ano.

De janeiro a abril do ano passado, as vendas paranaenses totalizaram US$ 1.265 bilhão, enquanto as compras foram de US$ 1.092 bilhão. Neste ano, o saldo da balança comercial teve desempenho 472% superior ao de 2002, saltando de US$ 172,5 milhões para US$ 987,5 milhões.

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Considerando somente as exportações para os países do Mercosul, o resultado também foi positivo. As vendas tiveram um incremento de 61%. Na avaliação da Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, incrementar as exportações para os países da América do Sul traz uma vantagem dupla para o Paraná.

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Ao mesmo tempo que ajudam a melhorar o resultado da balança comercial, geram mais empregos no Estado. Isso porque, para estes países o Estado exporta principalmente veículos, máquinas e produtos da indústria química.

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''Vender grãos para a Europa é importante. Mas aumentando o volume de venda de máquinas, aumentamos a produção de máquinas. E para produzí-las é preciso contratar gente'', raciocina o coordenador de Assuntos do Mercosul da secretaria, Santiago Martin Gallo.


Segundo ele, as exportações paranaenses enfrentavam dois gargalos: o limite do número de países compradores e o limite de produtos exportados. Os bons resultados do primeiro quadrimestre deste ano são, segundo ele, consequências do incremento desses dois quesitos.

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O número de países compradores de produtos paranaenses passou de 140 para 155. E o leque de produtos oferecidos cresceu 10%. Dos 155 países, 20 podem ser considerados novos mercados, pois ainda não têm tradição em negócios com o Paraná. E juntos, este ano, eles compraram um volume de produtos paranaenses 309% superior ao adquirido em 2002. No total das exportações do Estado, a compra feita por estes países representa 31%.


Entre os países que compõe este novo mercado destacam-se a China, o Irã, a Arábia Saudita, Rússia, México, Grécia, Argélia, Taiwan e Tailândia.


O complexo soja ainda é a grande alavanca da exportação paranaense. A venda do grão cresceu 423,9%, enquanto as gorduras, óleos e ceras animais e vegetais tiveram crescimento de 237% nas exportações.

Para o Mercosul, o destaque foi a exportação de produtos químicos orgânicos, que teve um salto de 1.722%. Em segundo lugar aparecem os adubos e fertilizantes, com 466% e em terceiro estão os veículos, com crescimento de 382%.


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