A família de Raquel Genofre, garota que foi morta há mais de três anos, e cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Cutritiba, vai entrar com uma ação civil contra o Estado. Até hoje o caso não foi solucionado.
Os parentes pedem a criação de um banco de espermas e uma lei mais severa para crimes semelhantes ao que aconteceu com a menina, em novembro de 2008.
O anúncio foi feito pela advogada da família, Cássia Bernardelli, que explicou que erros graves ocorreram durante a investigação do caso. "Desde o momento da abertura da mala na rodoferroviária de Curitiba, onde Raquel estava. Lá ela estava envolta em sacos plásticos azuis. Quando chegou ao IML, por exemplo, estava em sacos pretos", diz no blog. Para a advogada, existiram falhas graves que poderiam ter auxiliado na elucidação do crime.
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A advogada ressalta, ainda, que mesmo após três anos e sete meses do crime, o caso ainda é tratado como inquérito, pela justiça, ou seja, nenhum processo foi efetivamente aberto.
A ação civil por danos morais que a família vai impetrar contra o Estado não pede dinheiro. O objetivo é que seja criado um banco de espermas no Paraná. Para a familila, se já existisse este banco as investigações poderiam ser facilitadas. Em outros Estados, já existe bancos como esse.
A família de Raquel pede que uma lei seja criada punindo com maior rigor os autores de crimes semelhantes. Os moldes seriam semelhantes aos da Lei Maria da Penha, onde uma mulher que foi vítima de violência doméstica, acabou tendo seu nome como de batismo da lei. (fonte: blog da Joice Haselmann)