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Ação Judicial

Fazendeiros querem processar a Polícia Militar

Redação - Bonde
03 jun 2003 às 08:21

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O Sindicato Nacional Patronal Rural (Sinapro) vai entrar na Justiça contra a Polícia Militar e o governo do Paraná.

A alegação é que a PM teria dado escolta a 430 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para entrar, na última sexta-feira, na Fazenda Três Marias, em Manoel Ribas (146 km ao sul de Apucarana).

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A fazenda foi invadida há cerca de 20 dias por integrantes do MST e na sexta-feira mais famílias entraram no local para ''reforçar'' a ocupação, que tem agora cerca de 800 famílias.

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''A PM deu guarida aos sem-terra para eles invadirem a fazenda. Além de descumprir a ordem judicial de reintegração de posse e prisão dos invasores, ainda ajudaram o MST a cometer mais crimes'', afirmou o presidente do Sinapro, Narciso Rocha Clara.

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Ele informou que o departamento jurídico do sindicato está preparando a ação e que até o final da semana o órgão entra na Justiça.


Outra alegação do Sinapro é que os fazendeiros foram ameaçados de prisão para terminar o protesto iniciado na última quarta-feira e liberar a estrada principal de acesso a fazenda.

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Os fazendeiros ''fecharam'' a estrada para pressionar o cumprimento do mandado de reintegração de posse.


Na última sexta-feira, quando eles deixaram o local, um fazendeiro foi detido por porte ilegal de arma.

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Dois integrantes do MST também foram detidos por dirigirem motos sem carteira de habilitação.


Os três assinaram um termo circunstanciado. ''Estávamos em via pública, e era um protesto ordeiro e pacífico'', alega Rocha Clara.

Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina


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