Curitiba - Na próxima segunda-feira (15), os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) realizam a última rodada de negociações na tentativa de evitar uma paralisação geral da categoria. Caso nenhuma nova proposta seja apresentada pela empresa, os funcionários devem cruzar os braços a partir de quarta-feira (17) em todo o Brasil. E, como as conversações até agora não avançaram, o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) acredita que uma nova greve esteja na iminência de começar.
Para evitar dores de cabeça, os consumidores precisam ficar atentos em relação a prazos de vencimentos de contas e outros pagamentos que precisam ser efetuados; além de encomendas a serem enviadas ou aquelas com data marcada para chegar na próxima semana.
Conforme o Sintcom-PR, na última reunião com a ECT foi apresentada uma proposta de reajuste salarial de 6,5% o que, segundo a entidade, representa apenas a reposição da inflação. A categoria cobra aumento real de 8% e reposição de perdas de 11,3% de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) que não teriam sido pagos no mês de maio. As reivindicações também incluem reajuste linear de R$ 300 para todos os trabalhadores; aumento no valor do vale-alimentação dos atuais R$ 28 para R$ 40 por dia e vale-cesta de R$ 158,45 para R$ 400.
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Os trabalhadores também pedem contratação de mais funcionários, melhores condições de trabalho, jornada de seis horas para os atendentes comerciais, mais segurança nas agências e entrega de correspondências pela manhã.
A categoria também é contrária à privatização e terceirização dos Correios e exige que o plano de saúde volte a ser gerido pela ECT e a revogação da Lei n.º 12490/11, que permite que a estatal crie empresas subsidiárias e adquira controle ou participação acionária em sociedades empresariais já estabelecidas.