O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Maringá, região noroeste do Estado, denunciou o delegado de Polícia de Ubiratã e uma servidora, por descumprirem ordem judicial. Eles estavam afastados das suas funções públicas cautelarmente desde abril, por decisão da juíza Diele Denardin Zydek, da Comarca de Ubiratã, em função de inquérito policial por violação de sigilo funcional e quebra de segredo de justiça.
Agora, eles foram processados pelo MP-PR por desobedeceram à ordem judicial que determinou o afastamento. O crime prevê pena de prisão de até dois anos.
A Promotoria sustenta que os denunciados foram pessoalmente intimados em 6 de abril de 2012 "todavia, agindo com plena liberdade de escolha e ciência da reprovabilidade de suas condutas, com vontade livre e consciente, desobedeceram esse motivado comando judicial, exercendo função, atividade, direito, autoridade e múnus de que foram suspensos por decisão judicial".
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No dia 9 de abril, após o afastamento cautelar, o delegado teria comparecido na 50ª Delegacia Regional de Polícia, durante horário normal de expediente, onde teria lavrado documento oficial, usando papel timbrado, computador e impressora da delegacia. No dia 10, teria novamente comparecido à Delegacia, o que estava proibido judicialmente.
A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida, coordenador do Gaeco em Maringá.