As gêmeas siamesas que estavam ligadas pelo coração não conseguiram sobreviver. Na segunda-feira, a mãe, Carmem Silva Ferreira Rodrigues, foi submetida a uma cesariana no Hospital de Clínicas, em Curitiba. As gêmeas nasceram vivas, mas entraram em óbito na tarde de terça-feira. O coração que ligava as duas meninas estava no meio do peito, ou seja, em nenhuma delas o órgão estava na posição correta e isso dificultou a sobrevivência.
Ontem as crianças foram registradas com os nomes de Juliana e Juliane Rodrigues. Em seguida foi providenciado o atestado de óbito das duas e os corpos foram liberados para o enterro, feito no final da tarde no Cemitério Vicentino, em Ponta Grossa.
Inicialmente a mãe tinha autorizado o hospital a ficar com os corpos para estudos. Mas o pai, Luiz Antônio Quadros, não concordou com a doação. A família também optou por não separar as meninas, que foram enterradas da mesma forma como foram geradas, ligadas por um único coração. O casal tem outras duas filhas.
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A assistente social Márcia Regina Moro Vilalba, que acompanhou a família durante toda a gravidez, conta que a mãe está bastante abalada. "Ela tinha esperança que pelo menos uma menina sobrevivesse", conta. Segundo Márcia, Carmem não teve coragem de visitar as meninas e só conseguiu vê-las depois que seu marido, que se encontrava em Ponta Grossa, chegou no hospital.
Como não foi feita a separação das meninas, não foi possível vesti-las para o enterro. Elas foram cobertas com um manto cor-de-rosa e flores. A Secretaria Municipal de Assistência Social providenciou o funeral.