O governador Jaime Lerner (PFL) e o prefeito de Curitiba (PFL), Cassio Taniguchi, foram as grandes ausências do desfile cívico-militar na Capital. Lerner foi representado pelo secretário de Segurança Pública, José Tavares, que afirmou apenas ter sido "designado" para representar o governador. "Não sei porque ele não veio", afirmou Tavares. A assessoria de Cassio informou que o prefeito viajou no feriadão da Independência para descansar no interior do Estado.
"O prefeito já cumpriu seu dever cívico ao participar da abertura da Semana da Pátria numa escola municipal do bairro Boqueirão", acrescentou a assessoria. Cassio foi representado por Darci Dalmas, chefe da Guarda Municipal. A ordem nos arredores do Centro Cívico, local de várias passeatas e brigas no mês passado, era impedir que qualquer protesto trouxesse constrangimento às autoridades, como aconteceu há duas semanas em Arapongas quando Lerner saiu pela porta dos fundos da Prefeitura para driblar um grupo de manifestantes.
Em comparação com os desfiles passados, o aparato de segurança foi redobrado. Soldados do Exército e da PM bloquearam várias ruas. Para chegar na avenida Cândido de Abreu, onde o desfile foi realizado, só mesmo caminhando. Apesar de todo o esquema preventivo, nenhum incidente foi registrado, já que a massa de manifestantes não apareceu. Apenas um manifestante abriu um cartaz com dizeres contra o governador e FHC.
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O desfile teve um começo diferente. Cerca de 100 seguidores da "Racional Superior", uma corrente filosófica que estuda os extraterrestres, inaugurou as apresentações na Cândido de Abreu.