O secretário estadual de Segurança, José Tavares, admitiu ontem que a segurança dos prédios do Ministério Público no Estado é falha e precisa ser melhorada. "Precisamos reexaminar essa questão", afirmou o secretário ao deixar a reunião com representantes do MP.
Segundo ele, o governo "não tem condições" de oferecer a "segurança absoluta". Boa parte da segurança de prédios públicos no Estado hoje é feita por empresas contratadas pelo governo. No prédio da PIC em Curitiba, atacado por dois homens encapuzados na sexta-feira, havia apenas um vigia, de 60 anos.
Tavares informou que o trabalho de perícia no prédio incendiado já está concluído. Não há prazo para a finalização das investigações. O procurador-geral do Ministério Público, Marco Antônio Teixeira, previu que, até o final da semana, será concluído um levantamento para saber a extensão dos danos do incêndio sobre os processos em andamento no órgão.
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Teixeira voltou a assegurar que o MP possui cópias, guardas em outro local, dos principais documentos e provas já levantados. "Teremos que montar novamente os processos e, em muitos casos, retomar os depoimentos".