O grupo formado pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ) de Curitiba para analisar o projeto de ciclofaixas de lazer de cidade considera, de acordo com as reuniões já realizadas, que o projeto foi implantado de forma precipitada, sem o devido diálogo com os usuários e entidades ligadas ao ciclismo e, principalmente, que não se enquadra na política de valorização ao uso da bicicleta.
Para Jorge Brandt, da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu, o modelo implantado precisa ser modificado ou tem que acabar. Um dos equívocos mostrados por ele é a pintura das faixas do circuito do lado esquerdo das vias, o que faria a bicicleta circular do lado errado. "Os usuários devem estar sempre pelo lado direito da pista, onde veículos em baixa velocidade devem trafegar", ensina, referindo-se às leis de trânsito.
Os cicloativistas também reclamam que o circuito implantado, de quatro quilômetros na região central da cidade, seria pouco atrativo. "O circuito liga o nada a lugar nenhum. Não leva a lugares de interesse do público", diz o cicloativista Danilo Herek.
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Órgãos da prefeitura estudam possíveis modificações no projeto das ciclofaixas. Neste primeiro momento estão sendo analisadas propostas voltadas ao lazer dos ciclistas. "O lazer vai servir como fator de incentivo ao uso da bicicleta e conscientização das pessoas", disse o secretário de Esporte, Lazer e Juventude Aluísio de Oliveira Dutra Júnior.