As altas temperaturas desta época do ano reforçam a preocupação em relação às cavas. A Guarda Municipal de Curitiba alerta a população para que jamais entre nessas águas. No último domingo (24), três crianças de 12, 10 e 9 anos que nadavam no município de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, morreram afogadas.
"O maior perigo é porque o fundo é incerto. Não se sabe a profundidade exata de cada trecho, há muito lodo e galhos, o que pode tornar fatal um simples mergulho", disse o inspetor Vanderson Limas Cubas, coordenador de operações da Secretaria Municipal da Defesa Social.
Segundo ele, a maioria dos casos ocorre por imprudência das vítimas, em geral crianças e jovens, que muitas vezes estão no local acompanhadas por seus pais. "Risco extremo de afogamento e condições impróprias para banho, pesca ou prática de esportes náuticos tornam as cavas locais a serem evitados pela população. Infelizmente, muitas vezes as pessoas ignoram as placas de alerta e sinalização e insistem em entrar nas águas", afirmou.
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Sinalização - O Rio Passaúna, onde um adolescente de 16 anos e um jovem de 18 se afogaram, também no último domingo, é outra fonte de preocupação. De acordo com a prefeitura, as placas que alertam sobre o perigo das águas são bem visíveis e estão localizadas ao longo da margem do rio. Mas, como o parque tem 6,5 milhões de metros quadrados de extensão, a fiscalização é tarefa difícil. "Temos homens da Guarda permanentemente no local orientando a população, mas o parque é muito grande e, em finais de semana de verão, há milhares de visitantes", comentou o inspetor.
A Guarda Municipal informou que mantém fiscalização 24 horas por dia também no Parque Náutico do Iguaçu, além de um módulo instalado no local. "Diariamente, temos situações de orientação a pessoas que querem entrar nas águas", completou.