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Polêmica no Paraná

Há 8 meses, famílias aguardam DNA de filhas assassinadas

Simone Albieri - Redação Bonde
26 abr 2011 às 15:58

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Depois de oito meses, os corpos encontrados pela polícia das possíveis estudantes Dimitria Laura Vieira, de 17 anos, e Iara Pacheco de Oliveira, 21, mortas pelo zelador do Colégio Estadual Vinicius de Moraes, onde estudavam em Campo Mourão (região Centro-Oeste do Paraná), continuam à espera do sepultamento. As famílias das vítimas ainda não obtiveram a confirmação de que os ossos são das jovens.

Na época, os corpos foram encaminhados para o Instituto de Criminalística, em Curitiba, onde seriam feitos exames de DNA, e até hoje, as famílias aguardam os laudos. O caso é polêmico e revoltoso.

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De acordo com o diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Mourão, Milton Scheibel, os ossos somente serão liberados depois que o resultado das análises for divulgado, que pode levar meses.

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Confesso

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O acusado de cometer os homicídios, Raimundo Gregório da Silva, 52, está preso na Delegacia de Campo Mourão desde agosto do ano passado. Na ocasião, ele confessou ter matado e queimado os corpos de duas jovens. As ossadas foram encontradas dentro de uma fossa, nos fundos do colégio.


Dimitria Vieira foi morta sob efeito de tranquilizantes. Após ter o corpo queimado, suas cinzas foram jogadas na horta da escola e os ossos, na fossa.

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Já Iara Pacheco, provável usuária de crack, foi morta depois de oferecer sexo ao zelador em troca de dinheiro. Ela foi agredida com marretada, também teve o corpo queimado e as cinzas jogadas na horta da escola. Da mesma maneira que o crime anterior, os ossos da estudante foram ateados na fossa.


Mais espera...

A previsão é de que a identificação das ossadas ainda levem algum tempo. (Com informações do Tá no Site e RPCTV Maringá)


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