A Unidade de Metabolismo Ósseo do Hospital de Clínicas de Curitiba vai testar um novo medicamento -chamado ALX-11 ou PTH - em mulheres portadoras de osteoporose (enfraquecimento dos ossos). O Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HC foi um dos centros escolhidos no Brasil para desenvolver a pesquisa, que envolverá outros países.
O Hospital de Clínicas de Curitiba (HC) poderá agora diagnosticar com maior precisão a osteoporose e acompanhar os pacientes portadores desta e de outras doenças ósteo-metabólicas. O Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HC passa a contar com um aparelho de Densitometria Óssea, que permite diagnóstico precoce do enfraquecimento dos ossos.
O equipamento já está em operação no HC há dois meses, mas atendendo apenas os pacientes do ambulatório, informou a médica Carolina Moreira Kulak, do Serviço de Endocrinologia. A entrega oficial do aparelho, hoje, marcará a ampliação do uso em todo o hospital. Ele foi doado pelo professor americano John Bilezikian, da Universidade Columbia, de Nova Iorque. Um equipamento novo custa em média US$ 70 mil.
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Carolina explicou que não há outra forma de diagnosticar a osteoporose. Com o raio x -como era feito o diagnóstico- só é possível perceber a doença quando ela está num estágio avançado. O aparelho de Densitometria permite idenficar a doença quando numa fase intermediária, chamada pelos médicos de osteopenia.
Entre as doenças ósseo-metabólicas mais comuns, Carolina cita o hiperparatireoidismo, que atinge o esqueleto com perda de massa óssea; hosteogenese imperfeita, quando criança nasce com alteração no esqueleto e pode sofrer fraturas no ventre da mãe; raquitismo e a osteomalácea, que são decorrentes da deficiência de vitamina D.
A possibilidade de diagnosticar e tratar pacientes com osteoporose abriu espaço para que o Serviço de Endocrinologia do HC fosse escolhido para ser um dos centros brasileiros que irão participar de uma pesquisa mundial sobre um novo medicamento para tratar a doença.