A partir da zero hora do dia 18, os relógios deverão ser atrasados em uma hora. É o final do horário de verão, que começou no dia 8 de outubro e durou 133 dias. Adotaram a medida os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No Norte, apenas Tocatins e Roraima. A expectativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é a de que o carregamento de energia nos horários de pico tenha sido aliviado em 3 mil megawwats (MW), o equivalente ao triplo da carga na Região Metropolitana de Curitiba durante o período de maior consumo. Já a Companhia Paranaense de Energia (Copel) acredita que a redução média de carga seja de 5,5%, cerca de 180 MW. O índice equivale a toda a carga da região Oeste do Estado, incluindo Cascavel, Foz do Iguaçu e Guaíra, no momento de maior demanda de um dia útil qualquer.
A assessoria de imprensa da Copel informou que os dados reais sobre carga e economia de consumo só serão divulgados entre os meses de março e abril. Em relação ao consumo de eletricidade durante o período de horário de verão, a expectativa da Aneel é a de que tenham sido economizados 370 mil MWh no País, energia suficiente para atender durante um mês a cidade de Goiânia (GO). No Paraná, a previsão é a de economizar 60 mil MWh, o que daria para atender metade das residências de Curitiba durante o período de um mês.