O Hospital de Clínicas (HC) está recebendo kits para identificar e tratar a pneumonia asiática, embora não haja casos confirmados da doença no Brasil.
Segundo Marta Fragoso, médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção do HC, os kits são compostos por máscaras, gorros, luvas e um avental de manga longa, todos materiais descartáveis. Os kits são utilizados tanto pelo paciente quanto pelos médicos que tratam ou têm contato com o doente.
No Paraná, além do HC, outros três hospitais já possuem os kits e leitos preparados para a identificação e tratamento da doença. Estão em prontidão a Santa Casa de Paranaguá, no Litoral, a Santa Casa de Foz do Iguaçu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, o Hospital Universitário de Maringá e o Hospital Universitário de Londrina.
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De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), existem postos da agência instalados em todos os aeroportos do País para atender casos suspeitos da doença, inclusive no Aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba.
Se um passageiro apresenta sintomas da pneumonia asiática ainda dentro do avião ou do aeroporto, a equipe da Anvisa entra no avião e examina, além do passageiro suspeito, os outros demais passageiros do vôo para descartar qualquer contaminação. O passageiro supostamente contaminado é encaminhado a hospitais de referência definidos pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Segundo a médica Marta Fragoso, existem três possibilidades da origem do vírus. A primeira delas refere-se a uma junção entre dois outros vírus, o corona, que atinge apenas animais, e o paramyxo.
A segunda é referente ao possível fortalecimento do corona, que passou, então, a infectar também seres humanos. Outra possibilidade é de que algum vírus conhecido que infecte humanos tenha sofrido um processo de mutação ou tenha adquirido propriedades que o tornem mais virulento.
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